sábado, 18 de agosto de 2007

Populismo x Plutocrácia



Populismo


s. m.,


simpatia pelo povo;
escola literária que procura descrever de modo realista a vida das pessoas do povo;
política que se orienta pela obtenção do favor popular, através de medidas que agradem sobretudo às classes com menor poder economico.


Plutocracia


do Gr. ploutokratía


s. f.,
influência do dinheiro;


preponderância dos homens ricos na governação pública;
o conjunto dos ricos.


Embora o termo “populista” venha sendo usado pejorativamente pela imprensa para definir a imagem do político oportunista que utiliza de obras que beneficiam a população em proveito próprio para se manter no poder com o aval da massa.

A sintese do populismo é a politica que visa melhorar a vida da maior parte da população em detrimento do benefício de apenas uma minoria, então porque a mídia vem execrando essa forma de condulta politica? Há varias razões para que isto ocorra, principalmente no Brasil, pois como se sabe, o sistema de informação de massas, principalmente a TV e o rádio, são de posse de um pequeno grupo oligarquíco que se mantem no poder desde a época da colonia. Sabe se que grande parte das concessões de rádios e Tvs são diretamente ou por meio de laranjas pertecentes a personalidades do cenário político nacional, principalmente de deputados e senadores do upo chamado “direitista”.

Temos é claro que reconhecer que este sistema, possa a ter falhas, como houve com o Peronismo, na Argentina, o Janismo e o Getulismo no Brasil mesmo, e tantos outros “caudilhos” na América Latina.

Nestes dias de Neo-Liberalismo desenfreado, a imprensa torce o nariz para medidas consideradas como populistas, como as bolsas, que o governo distribui para a população carente. Porém isto é errado? Não, não é, por mais que a “elite” esperneie, um pais só pode se desenvolver verdadeiramente com a atenuação do desnivel social, que como todos estamos cansados de saber, é gritante, vergonhoso e escandaloso no pais.

O problema é o seguinte, mesmo com um governo com um viés popular, como vem surgindo em toda a América Latina, tendo como expoentes o controverso Hugo Chavez na Venezuela e Evo Morales na Bolivia, paises, onde pela primeira vez, a oligarquia dominante desde a época da colonização espanhola, deixou o poder para dar lugar a homens que vieram das classes baixas da sociedade, um sargento do exercito e um indio respectivamente, o medo das elites de toda a América, extremecem só de pensar em deixar de sangrar os cofres públicos, como vem fazendo através de séculos, porém encontram resistência das classes que agora estão recebendo incentivos para fazer valer a sua cidadania negada durante toda a sua existência.

Os EUA, na pessoa do senhor Bush vem bombardeando este tipo de governo, pois aos interesses das grandes empresas estadosunidenses, não vê interesse em perder os governos títeres na américa latina, e ou pagar preços que os países exportadores consideram justos, por seus produtos.


Devemos fazer uma reflexão que se por um lado a ditadura populista de Getulio Vargas ( e de forma alguma, eu como paulista e democrata, apoie ela) foi brutal, foi justamente nela que o país ganhou uma legislação trabalhalista e um sistema de previdência social que vigora até hoje, se bem que dilapidado e cheio de discrepâncias. O FGTS, o INSS, os sindicatos e etc.

É errado, um povo ter direito a votar livremente, ter educação e um sistema de saúde de qualidade e um salario que dê para ele se desenvolver com dignidade?

Por incrível que pareça a resposta, para a maioria dos políticos brasileiros, mesmo que em segredo, acreditam que sim, e o porque disto? Porque simplismente o sistema politico brasileiro é e sempre foi basicamente plutocrático, autofágico, pois ele foi feito e pensado para subsistir em um circulo que beneficia somente aos próprios interesses da classe política que se perpetúa no poder a gerações, as tentativas de popularização do poder foram podadas por leis, e pelo processo de idiotização e adestramento das classes populares, princípalmente pela televisão que por durante décadas íniciou um processo de domesticação passíva, exiguindo a capacidade de protestar e de reivindicar direitos das classes médias e operarias, daí é que percebemos a simbíose cruel entre o poder do estado e a mídia, que consegue erguer e derrubar polítcos ao seu bel interesse, distorcer biografias, fatos, e não dar a oportunidade dos injuriados se defenderem da mesma forma que foram atacados. Deixando assim que problemas seculares se perpetuem parecendo que são apenas fatos banalizados, como o exôdo nordestino, a brutalidade policial, a corrupção politica, o apadrinhamento e a falância do sistema público de educação, saúde e assistência.
Proximos artigos:
"Democracia americana, isto existe?"
"Neo Liberalismo, é um négocio da China?"
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